Contos fantasiosos, de reis, rainhas, príncipes, princesas, objetos e criatura fantásticas, sempre foram ótimas maneiras de estimular o imaginário infantil e formar seus pensamentos.
Um dos principais autores desse gênero foi Hans Christian Andersen, que com uma capacidade ímpar, conseguiu, através de seus contos, fazer reflexões profundas sobre a sociedade. O autor também aborda modelos comportamentais humanos, como as barreiras sociais, confrontos entre classes, sempre almejando direitos iguais entre todos.
A seguir vamos mostrar sua história e falar sobre suas obras mais célebres.
Hans Christian Andersen
Nascido em 1805, na Dinamarca, Andersen cresceu ouvindo histórias contadas por seu pai, que além de o ensinar a ler, sempre estimulou suas habilidades criativas.
Com o ingresso na Universidade de Copenhague, Andersen aprimorou sua técnica e ganhou reconhecimento mundial em 1835 com o romance “O Improvisador“. Mas foram seus contos infantis, lançados entre 1835 e 1872, que o tornaram realmente famoso.
A Pequena Sereia
Nesta história, publicada pela primeira vez em 1837, uma sereia, ao completar 15 anos, recebe permissão para deixar o fundo do mar e conhecer a superfície.
Lá, se apaixona por um príncipe. Mas para esse amor impossível dar certo, somente um feitiço pode fazer dela humana, contanto que o amor verdadeiro seja recíproco. Os dois se apaixonam, mas ele acaba casando com outra princesa, iniciando a maldição da Bruxa do Mar.
A única maneira de evitar sua morte, seria esfaquear o príncipe e deixar seu sangue jorrar sobre suas pernas para reaver sua cauda, mas seu amor a impede. Ela se atira ao mar a espera da morte, mas, ao invés disso, ela se torna uma filha do ar, um espírito que pratica boas ações.
A história fez tanto sucesso que, em 1989, virou filme de animação da Disney e a edição comemorativa de 27 anos da Pequena Sereia você pode encontrar em nossa loja.
O Patinho Feio
Na obra célebre, um filhote de cisne órfão acaba adotado e chocado em um ninho de pata. Diferente dos demais “irmãos”, a pequena ave é ridicularizada, maltratada e humilhada por todos.
Cansado de tanta gozação, o patinho feio foge de casa e depois de muitas aventuras é encontrado por um casal de camponeses, que o ajuda a superar um rigoroso inverno.
Quando chega a primavera, ele é devolvido ao lago e, para espanto de todos aqueles que zombavam dele, descobre ser o mais belo cisne do bando.
Soldadinho de Chumbo
Essa história trágica narra o amor platônico de um soldadinho de chumbo por uma bailarina de papel.
Com ciúmes, um duende do mal empurra o soldado da janela e ele acaba nas mãos de dois meninos, que o colocam em um barquinho de papel, que navega pelo esgoto até chegar em um rio, onde é engolido por um peixe. Esse mesmo peixe é pescado e volta para casa de seu antigo dono, fazendo com que o soldadinho reencontre sua bailarina.
Porém, por obra do duende mal, ele é lançado na lareira e aos poucos derrete pelas chamas. Firme e com um amor inabalável, o soldadinho vê sua amada também ser levada para lareira pelo vento, onde finalmente se unem. No dia seguinte, é encontrado somente uma pequena poça de chumbo em formato de coração e uma lantejoula queimada.
Graças a essa história, soldadinhos de chumbo se popularizaram como elemento decorativo em quartos infantis e casas.
Hans Christian Andersen publicou incríveis 156 obras literárias até 1872, ano em que ficou muito doente, vindo a falecer em 1875. Suas obras jamais foram ou serão esquecidas, tanto que na data de seu nascimento, 2 de Abril, é comemorado o Dia Internacional do Livro Infantojuvenil.
Gostou? Conhece outras histórias do autor? Deixe seu comentário abaixo!