Todo ano o horário de verão bagunça um pouco as nossas vidas. Mal nos acostumamos com ele, e logo acaba. O deste ano já está perto do final: se encerra no dia 19 de fevereiro. Entretanto, você sabe realmente como o fim do horário de verão afeta sua vida?
No Brasil, a medida é adotada desde o verão de 1931/1932, completando 41 anos atualmente. O objetivo principal é estimular a economia de energia elétrica.
Mas, será que sempre foi assim? E, além disso, o que muda no nosso organismo e nos nossos hábitos? Descubra aqui algumas curiosidades sobre esse assunto!
Qual é a história do horário de verão?
Nem sempre sua razão de existir foi atrelada a energia elétrica — a medida começou muito antes de inventarem essa tecnologia. Em 1784, Benjamin Franklin propôs antecipar o horário em uma hora para economizar o uso de cera de vela, material utilizado para a iluminação da época.
Apesar de inteligente, a ideia do cientista não foi adotada. Então, em 1907, William Willett produziu um folheto educativo sobre os benefícios econômicos do horário de verão e incentivando o consumo da luz natural.
O projeto de William sugeria adiantar o relógio em 20 minutos em cada domingo do mês de abril, no fim do período, totalizaria um antecipamento de 80 minutos. A primeira nação a adotar mesmo o sistema foi a Alemanha, em 1916.
Quais países utilizam essa medida?
Além da Alemanha, pioneira, o horário de verão é praticado também na França, Estados Unidos, Canadá, México, Egito, Namíbia, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Grécia, Rússia, Turquia, Irã, Síria e Paquistão, entre outros.
Na América do Sul, somente o Chile e o Brasil adiantam seus relógios em uma hora durante um período do ano. E, em nosso país, ele não é aplicado na totalidade do território, somente nas regiões centro-oeste, sudeste e sul.
Existem locais que são melhores para adotar a medida?
O horário de verão pode ser utilizado em qualquer lugar. Porém, quanto mais longe da linha do equador, melhor será aproveitado; nesses locais os dias costumam ser mais longos.
Quais são os efeitos do fim do horário de verão em nosso organismo?
Quando o período começa, o adiantamento do relógio influencia em nosso sono. Os prejuízos são: insônia durante a noite, sonolência ao longo do dia, cansaço, mau humor e falta de apetite.
Estes efeitos acontecem pois o organismo possui um determinado ritmo e, com a mudança, precisa se acostumar com o novo horário. Cada ser humano tem um modo próprio de se ajustar, por isso, a medida afeta de forma diferente cada pessoa.
Quando o horário de verão chega ao fim, o corpo precisa se adaptar novamente. Desta vez, vai ter a sensação de uma hora a mais para o sono. Na momento de acordar, o dia já estará claro, diminuindo a produção de melatonina, hormônio que aumenta o sono e é incentivado pela falta de luz.
Como manter a economia de energia após o horário de verão?
Com o término do horário adiantado, é possível continuar economizando energia elétrica. Para manter o consumo baixo, você pode pintar as paredes da casa com cores claras e ajudar na iluminação; diminuir o tempo de banho e, já que está calor, utilizar água fria ou morna, demandando menos energia.
Outras medidas que colaboram são: acumular o máximo de roupas possíveis para passar e aproveitar o ferro quente; desligar o monitor do computador quando não estiver usando e carregar o celular durante o dia, quando não estiver dormindo, já que esses aparelhos não precisam de oito horas para completarem a carga.
O fim do horário de verão está chegando e, agora que você já sabe mais sobre ele, vai conseguir dar prosseguimento ao seu maior benefício, que é a economia de energia.
E você, conhece outras curiosidades sobre o período? Divida com a gente aqui nos comentários!